Galícia Celta

Galícia Celta: um lugar com muita beleza e história

Galícia Celta: Conheça os Castros, lugares de muita beleza e história

Falar em Galícia Celta é pensar em como essa região sofreu influência da sua história e do misticismo. Muito além do Caminho de Santiago, esse território está marcado por ruínas de povoamentos que despertam a fantasia e criaram o imaginário da Galícia como uma terra mágica.

Neste texto vamos falar sobre o passado celta da Galícia, explicando um pouco como viviam os povos pré-românicos, também chamados de castrejos.  Indicaremos, também, os melhores lugares para conhecer esse passado tão interessante.

Castro de A GUarda
Castro de Santa Trega

Os Celtas na Galícia.

Antes de tudo, seria interessante falar sobre algumas definições sobre o termo “celta”. Os primeiros a utilizarem essa expressão foram os antigos gregos. Logo, seguidos pelos romanos, que denominavam celtae, um grupo de povos que habitavam desde as ilhas britânicas até a região dos Balcãs, passando pela península ibérica e o centro da Europa.

Aqui já começa certa confusão. Isso porque se tratavam de várias culturas, com costumes, crenças e organizações sociais diferentes. Estes povos dividiam-se em várias tribos, entre eles, os bretões, gauleses, belgas, escotos, etc. Na realidade, “celtas” eram como os gauleses se definiam em sua língua, povos que habitavam a atual França.

Assim, chamar todos esses povos de “celtas” é na verdade reduzir todas essas sociedades a um estereotipo preconceituoso herdado dos antigos romanos. A grosso modo, é como chamar todos os povos e culturas da América de “índios”, ignorando sua individualidade e colocando todos os tupinambás, gês, maias, astecas, entre tantos, como uma coisa só.

Em geral, esses povos tidos como celtas, compartilhavam uma língua de origem indo-europeia e possuíam alguns costumes semelhantes.  Considera-se que estes sejam os povos que introduziram o uso do ferro na Europa Ocidental. Com isso, deram início à chamada Idade do Ferro nessa região.

Como não possuíam escrita, o que conhecemos sobre esses povos vem dos vestígios arqueológicos deixados por eles e de alguns relatos escritos de outros povos, principalmente os romanos. O problema é que os romanos geralmente tratavam outros povos como “bárbaros”, abordando de forma jocosa os costumes e tradições desses povos.

A popularização da cultura céltica

Atualmente, a visão sobre o que eram os celtas também foi manipulado por duas conjunturas. A primeira, se refere aos movimentos de contracultura que surgiram nos anos 60. Neste momento houve um grande interesse em temas como o misticismo e a conexão com a natureza. Muitos viram os celtas, principalmente nas tradições druídicas irlandesas, como uma sociedade igualitária que possuía uma conexão sustentável com seu meio.

A segunda conjuntura é o fato do termo “celta” ser comumente utilizado para a criação de identidades nacionais, geralmente por grupos independentistas, como os movimentos de separação escoceses, bretões e galegos. Vemos aqui, o uso político dessa identidade, o que torna ainda mais complexa a compreensão sobre quem foram os celtas de verdade.

Ou seja, ambas visões distorcem o entendimento de como esses povos viviam, seja ao retratá-los como sociedades místicas, de relações plenas com a natureza, ou como povos que enfrentaram a invasão romana com valentia e coragem. Por esse motivo, muitos historiadores e arqueólogos preferem denominar cada povo por um nome específico. Desta forma, o que se trata popularmente como “celtas” na Galícia, são os povos galaicos, também chamados de castrejos.

Os Castros

Os grupos que habitavam onde hoje é o noroeste da Espanha e o norte de Portugal são chamados de Castrejos. Tinham esses nomes pois habitavam os Castros, construções fortificadas, geralmente localizados em posições estratégicas para proteção e subsistência, como o alto de morros, beiras de rios, vales e penínsulas.

A origem dos castrejos ainda é fonte de discussões entre os historiadores, mas o que se sabe é que eles chegaram nesse território entre os séculos X e VIII a.C, provavelmente oriundos do centro da Europa e da Anatólia.

Eram sociedades organizadas, que viviam principalmente da agricultura, mas também utilizavam a pesca, a caça, a pecuária e a coleta dos recursos no seu entorno. Em um primeiro momento, suas construções eram em formato circular, geralmente feitas em adobe, ou seja, de barro, madeira e palha. Os povoados não serviam de residência fixa. Assim, sua utilização se dava em alguns períodos do ano.

A partir do século VIII a.C começaram a surgir os primeiros castros com construções em pedras. A utilização desse tipo de recurso é um indício de que os castrejos passaram a deixar de serem nómades. Assim, começaram a se fixar em povoados. Entretanto, o costume das construções circulares se manteve.

Castro
Castro de San Cibrán

A vida no castro

Além da agricultura, os castrejos também desenvolveram a metalurgia. Acredita-se que eles introduziram o ferro na região. Também eram reconhecidos por seus trabalhos em prata e ouro. Tal fama fez com que os castrejos tivessem contatos comerciais com diversos povos do mediterrâneo, como os fenícios, gregos e outros povos célticos.

Pouco se sabe sobre seus costumes, uma vez que os castrejos não desenvolveram a escrita. Também são escassos os vestígios arqueológicos, pois o terreno na Galícia é muito ácido, o que acaba impossibilitando a preservação de compostos orgânicos,  como ferramentas em madeira, utensílios e até os restos mortais.

O que se sabe é graças às construções de pedra que esses povos fizeram. Eram casas circulares de um único cômodo. Geralmente havia um espaço construído para uma fogueira, no centro da habitação.  O fogo servia para cozer alimentos, e também para aquecer o ambiente. Várias pessoas da mesma família poderiam habitar essa casa, incluso, gerações diferentes. A casa era utilizada principalmente para dormir e se abrigar da chuva. As principais atividades do cotidiano eram realizadas na parte externa, de forma comunitária, como plantar, moer grãos, pescar, tecer, trabalhar o couro e caçar. Havia também espaços externos maiores, de uso coletivo e destinados a armazenamento agrícola.

Galícia Celta
Uma casa reconstruída do Castro de Santa Trega

A romanização da Galícia

No século I a.C os romanos se aproximaram da região, mas não conseguiram invadi-la. Os povos castrejos travaram prolongadas escaramuças contra os romanos, em defesa de seus territórios. Foi somente no século I d.C que os romanos conseguiram conquistar definitivamente a região. Porém, não houve uma mudança brusca, observando-se a coexistência dos costumes castrejos com as inovações trazidas pelos “conquistadores” romanos.

A influência romana pode ser vista nos castros que mantiveram-se ocupados a partir dessa época. Observa-se  que as construções passaram a ter formato quadrado e divisão por cômodos. Essa influência dava-se principalmente por causa do comércio, o que é confirmado pelas moedas romanas encontradas pelos arqueólogos.

Com o passar do tempo alguns dos castros foram sendo abandonados, outros se romanizaram e alguns mantiveram sua existência até a Idade Média. Os estudiosos tendem a fixar o “final” da cultura castreja no século IV d.C.. Porém nota-se a influência dessa cultura na língua, em costumes pagãs cristianizados. Como exemplo, podemos citar as festas com fogueiras de San Xoan, o Entroido e algumas tradições de fertilidade.  Também se nota presença na identidade do povo galego. Atualmente, diversos destes espaços estão sendo escavados, estudados e convertidos em museus. Em seguida, falaremos um pouco mais sobre alguns deles.

Galicia Celta
Ruínas do acampamento militar romano Aquis Querquennis.

O Castro de Santa Trega em A Guarda.

Este talvez seja o castro mais famoso da Galícia. O Castro de A Guarda está situado no alto do Monte de Santa Trega, na desembocadura do Rio Minho, justo na divisa entre Portugal e a Espanha, na província de Pontevedra.

Infelizmente, o castro está cortado pela estrada, mas ainda assim, se pode ter uma ideia de sua grandeza e beleza. Tanto que, já no ano de 1931, foi declarado Monumento Histórico-Artístico Nacional.

Achados arqueológicos sugerem povoamentos anteriores ao castro em cerca de 2 mil anos. Já os povos castrejos se assentaram ali entre os séculos I a.C. e I d.C. Acredita-se que o castro tenha dimensões muito maiores do que demonstram as escavações atuais. No entanto, diversas questões, incluindo queixas de abandono, dificultam novas escavações do local

De longe, parece apenas um aglomerado de construções arredondadas. Mas quando entramos no castro, que é demarcado por muralhas, e caminhamos em meio às ruínas, compreendemos melhor o funcionamento dos lares e das estruturas criadas para manter o castro.

As vistas do alto do castro são espetaculares. Dali, se vê o alto-mar, cidades costeiras, a fronteira dos dois países e as margens do Rio Minho, que pouco a pouco vai deixando de ser rio para tornar-se oceano.

Ainda no Monte de Santa Trega, é possível visitar uma pequena igreja e uma vía-crucis de cruzeiros em pedras, que sobe em direção ao ponto mais alto do morro.

Galícia Celta Castro de Santa Trega
Castro de Santa Trega

Castro de San Cibrao de Las, um dos maiores povoados celtas da Galícia.

Um outro exemplo interessante de castro, é o de San Cibrán de Las, que fica na província de Ourense. Este exemplar é um dos maiores que se conhece na Galícia, abrangendo 10 hectares, onde estima-se que a população possa ter chegado a 4 mil pessoas.

Mas o que o torna tão interessante, além de seu tamanho, é o fato de ter sido habitado entre os séculos II a.C. e IV d.C.. Por certo, o que se testemunha nas ruínas nos dá apenas uma idéia da grandiosidade de seu passado. Ao longo dos séculos, sofreu modificações e reestruturações segundo as demandas de seu tempo.

O preço da visita é de €5, podendo-se conhecer o castro e também o museu, que conta sobre as descobertas da região e a vida dos castrejos.

 

A Visitação

As estruturas escavadas mostram que o povoamento era bastante fortificado e planejado. As muralhas que envolviam o complexo possuíam torres de vigilância. Além delas, possuía uma muralha interna e outra no centro do assentamento. É possível ver períodos diferentes desta urbe. Logo na entrada da primeira muralha, por exemplo, o que se vê são as estruturas mais tardias. Nota-se que elas se diferem das casas mais conhecidas, de característica circular e tamanho pequeno. Assim, estas estruturas possuem um formato quadrado, deixando apenas resquícios dos espaços arredondados, e dividem-se em cômodos. No mais, se tem um panorama de uma cidade planificada, com largas avenidas cortando o bairro ao meio e em volta da muralha.

Conforme avançamos no parque, nos damos conta de este espaço abriga antigos lares próximos ou coincidentes com a chegada dos romanos. Há inclusive, uma delas, já perto da segunda muralha, totalmente romanizada, com as estruturas (mais simplificadas) de um casario romano.

Castro de San Cibrán
Castro de San Cibrán.

Ao atravessar a segunda muralha, que nada mais é que uma muralha intermediária, acessamos o ponto mais alto do castro. Acredita-se que este espaço pudesse estar reservado aos cultos, por sua localização e escassas construções. Neste sentido, as ruínas sugerem função de armazenamento de excedentes e espaço contra-incêndios.

A vista desde este espaço é muito bonita, e nos convida a prosseguir e atravessar a próxima muralha. Ali, o que se vê é um complexo misto, que remete às épocas originárias do castro. Nesta parte, as construções são menores, de formato arredondados e sem muita planificação. Uma das hipóteses é a de que, com o tempo, os residentes deixavam esta parte da cidade para habitar a parte mais estruturada.

Inclusive, as informações são as de que dali, se podia ver outros dois castros menores, hoje encobertos pelas florestas.

Galícia Celta Castro de San Cibrán
Parte mais antiga do castro

Castro de Baroña, a cultura celta à beira mar.

Embora a lista de castros que queremos conhecer seja imensa, este foi, sem dúvidas, o mais bonito que visitamos. Aliás, foi um dos lugares mais bonitos e energizante que já conheci.

O Castro de Baroña fica na província de A Coruña, no Concello de Porto Son. O acesso é fácil para quem viaja de carro, mas há que se caminhar uns 600 metros para chegar ao castro.

Chegamos no castro ao entardecer e nos deparamos com uma visão fantástica do pôr do sol à beira mar. O Castro de Baroña fica na parte peninsular de uma praia pedregosa e de mar intenso, que acessamos após atravessar um pequeno bosque. O som do mar é uma sinfonia e as cores são espetaculares, num misto de verde quartzo e tons do azul petróleo, que vão se alterando conforme a dança das espumas das ondas.

Galícia Celta CAstro de Baroña
Península do Castro de Baroña

O castro amuralhado sobe um morro sutil e dá vistas para o alto-mar. Tratava-se de uma povoação pequena e bastante concentrada, com cerca de 20 lares. Em um de seus extremos, uma torre de pedras concede ao local uma aura ainda mais mística.

Estima-se que o castro tenha sido ocupado entre os séculos I a.C. e I d.C.. Além das casas, os arqueólogos encontraram vestígios de fornos de metalurgia.

Por fim, quanto aos hábitos alimentares, acredita-se que a fonte principal era o mar e que se alimentavam de pescados e mariscos. Dentro do castro não havia fontes de água ou reservatórios. Certamente, seus habitantes necessitavam buscar o recurso extra-muros.

Castro de Baroña
Vista do Castro de Baroña

Um lugar de peregrinação

Alguns estudiosos levantaram a hipótese de que o Castro de Baroña poderia servir como um centro religioso. Isso, tanto por sua localização, quanto  por vestígios arqueológicos encontrados na parte mais alta do povoado. Entre os  artefatos haviam pequenas estátuas e moedas de várias lugares, tão distantes como a França.

Portanto, tais descobertas permitem pensar na existência de alguma rota de peregrinação até este local. Afinal, quem sabe não seria esta uma origem pagã do Caminho de Santiago?

Seja como for, não há dúvidas de que as paisagens do entorno do castro o tornam um lugar perfeito para meditação e contemplação. Nesse sentido, é fácil crer em algo que transcende o mundo em que vivemos.

Os povoados galaicos dos Ancares

A Serra dos Ancares localiza-se entre as províncias de León (Castilla y León) e Lugo (Galícia), no extremo oeste da Cordilheira Cantábrica. O parque é cortado pelos rios Sil, Bierzo e Návia. Assim, o espaço, de mais de 53 hectares, abriga uma Reserva da Biosfera (Unesco, 2006).

A região, bastante montanhosa, foi por muito tempo de difícil acesso, o que acabou promovendo um certo isolamento dos povoados ali presentes. Com isso, seus habitantes acabaram por preservaram costumes de seus ancestrais, bem como uma arquitetura tradicional herdada da cultura castreja. O seu exemplo mais importante é a palhoça, um tipo de habitação rural de formato oval ou circular, com telhado cônico de palha, que ainda é preservada em aldeias dos Ancares.

O termo “palhoça” faz referência às palhas que cobriam seus telhados. Já seu formato, remete às construções de povos castrejos da Idade do Ferro. Por isso também, são compreendidos como celtas.

Galícia Celta Os Ancares
Campos em torno de Piornedo, na Serra dos Ancares.

As Palhoças de Piornedo

Piornedo é um povoado dentre os tantos situados no montanhoso Parque de Ancares, e é rota de trilhas naturalistas. Uma vila em que o tempo parece passar em outro ritmo, e com construções castrejas incorporadas na rotina atual.

Esta é uma das poucas cidades que conservam as palhoças e por este motivo, recebeu o título de Bem de Interesse Cultural. Contudo, o isolamento desta região, permitiu, além da conservação destas construções, seu uso e incorporação na arquitetura atual e necessidades diárias. Sendo assim, o local é um exemplo vivo da “Galícia celta”.

Os indícios da existência dos povos castrejos na Galícia, datam de cerca de sete mil anos, na Idade do Bronze. Contudo, aqui os castros foram sendo restaurados e ressignificados ao longo dos séculos. As construções típicas, foram usadas como habitações até a década de 1970. As mais antigas, têm cerca de 200 anos. O Conjunto etnográfico deste povoado de 36 habitantes, é de 14 construções. Ademais, algumas palhoças funcionam como museu. As visitas ajudam a compreender um pouco do modo de vida nos castros.

Além das palhoças, a aldeia exibe belos exemplares de hórreos, uma espécie de armazém suspenso para grãos. Entretanto, em Piornedo, eles se diferem dos tradicionais hórreos de formato retangular da Galícia. Aliás, se quiser entender mais sobre essas típicas construções, deixo um link de um post sobre Combarro, uma vila litorânea que exibe o maior acervo de hórreos da Galícia.

Mas voltando aos hórreos de Piornedo, eles possuem uma característica mais semelhante aos encontrados nas Astúrias. Portanto, as construções deste povoado têm formato quadrado e são bem maiores que os das demais regiões da Galícia.

Vale lembrar que é importante informar-se antes de visitar a região, já que esta é uma zona de neve, e as estradas podem fechar no inverno.

Galícia Celta Palhoças de Piornedo
Palhoças de Piornedo

O Cebreiro e as raízes galaicas.

Este pequeno povoado tornou-se conhecido mundialmente por incorporar a rota do Caminho de Santiago Francês. Ainda que no Brasil, quem apresentou o destino foi o autor de O Diário de um Mago, Paulo Coelho.  Foi em O Cebreiro que o autor relata a conclusão do rito que o transforma em um mago. Pois, este livro, cheio de misticismo, não poderia ter cenário melhor para seu desfecho final.

A vila fica entre o Parque dos Ancares, na Galícia e o Parque dos Bierzos, em Leon, no alto de uma montanha e cercada pelos campos. O clima gélido da região exige mais atenção nas épocas mais frias do ano. Aliás, o acesso ao local pode até interromper-se dependendo das condições climáticas.

Mas o local esbanja charme, tanto nas estações mais frias do ano, como nas estações amenas. O povoado possui poucas ruas, todas calçadas em pedras. Por estas ruas, presenciamos belas construções, também em pedras, como da Igreja de Santa María de O Cebreiro A Real, construída no século IX, em estilo pré-românico. Da mesma forma, se nota algumas hospedarias e restaurantes.

A fundação da cidade, tal como a vemos na atualidade, data da segunda metade do século IX. No entanto, havia povoamentos no local muito antes disso. Assim, como testemunhas de seu passado, algumas construções não passam desapercebidas: as palhoças.

Conforme dissemos, estas construções são típicas das culturas pré-romanas e mantinham-se bem preservadas no local, que na atualidade, conta com quatro exemplares. Todas elas estão restauradas, sendo que três funcionam como museus e uma outra, como armazém. Sendo assim, em seus interiores são expostos móveis, ferramentas para o trabalho têxtil, agrícola e pecuário, e também materiais utilizados na vida cotidiana.

Galícia Celta O Cebreiro
Vistas de O Cebreiro

 

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Este post foi escrito pelos membros do Viaje Cartesiano, Felipe Estevez e Nazeli Draghi.

Então um abraço e até breve!

20 comentários em “Galícia Celta: um lugar com muita beleza e história”

  1. Gostei muito. História bem pesquisada,contada com curiosidades. Amo os Celtas. E o Cebreiro foi um dos lugares mais lindos que eu conheci na Galicia. Parabéns pelo post. Bem escrito e informativo

  2. Muito interessante saber um pouco mais sobre a Galícia Celta! Eu não sabia dessa “mistureba generalizada” que faziam em relação aos Celtas, adorei aprender mais! Parabéns pelo post!

  3. Izabela (Mundo Viajante)

    Que lugar incrível, preciso incluir Galícia na minha lista de lugares para visitar pós pandemia. A Espanha é rica em cultura e beleza 😍

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