Villar de Matacabras

Viagens Inesquecíveis

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O que torna algo marcante não é o seu status ou sua importância pré-determinada. Mas sim, os encontros e achados inesperados, não idealizados ou até mesmo, não imaginados. Neste texto, trazemos um relato afetivo acerca de experiências que tornam algumas viagens inesquecíveis.

Madrigal de las Altas Torres foi a surpresa de um caminho que nem sequer cogitávamos traçar. E ainda desencadeou uma série de fatos relacionados entre si, sem nenhum propósito pensado por nós. Isso certamente alterou o sentido de uma viagem inteira.

Madrigal é uma vila na província de Ávila, onde nasceu a rainha Isabel, a Católica, a queridinha entre os Espanhóis. Isabel nasceu em 1451 e viveu na região até sua adolescência. A vila, que praticamente permaneceu do mesmo tamanho, foi palco de diversos acontecimentos que marcariam a história do Reino de Castela e por consequência, da Espanha.

A região transborda história. Sobretudo a história da unificação da Espanha e das conquistas do “descobrimento” e suas épicas empreitadas. Mais que isso, existe um bombardeio de informações, que nos faz passar a escolher com mais cautela o que ver e onde ir. Isso para que os passeios não ficassem maçantes ou repetitivos. O que nos deixou muito próximos de perder o momento mais incrível de uma viagem por Castela e Leão.

 

O encanto dos pequenos povoados

Desde sempre, temos uma atração especial por pequenas vilas e seu entorno. Assim, quando conhecemos o slow travel, percebemos que esta filosofia fazia muito sentido para nós. Damos preferência a conhecer lugares onde a cultura local ainda se mantém, onde as histórias e lendas continuam vivas, onde possamos ter contato com a comunidade local. Não que os grandes centros não nos ofereçam essa experiência. Mas acho que buscamos um pouco de calmaria nas viagens curtas, pra contrastar com a mente que trabalha num ritmo frenético nos dias comuns. Ainda assim, insistimos em querer ver e fazer tudo ao mesmo tempo. O resultado é sempre um nível de ansiedade exacerbado pela empolgação versus tempo e recursos financeiros.

Um dia desses, decidimos fazer uma viagem de uma semana para relaxar. E também, queríamos mudar um pouco do verdejante cenário galego, pelo qual nos foi permitido fazer pequenas viagens durante os largos meses do período de restrição sanitária, mas sem cruzar suas fronteiras. Escolhemos passar uma semana no interior de Castela e Leão, cujo clima deveria ser mais cálido e seco ao que estávamos acostumados.

Castela e Leão foi habitada por celtíberos, romanos, visigodos, árabes, judeus e posteriormente, reconquistado pelos reinos cristãos. É possível imaginar o rico legado cultural da região. Embora só possamos notar a presença de alguns povos por meio dos vestígios arqueológicos, os elementos que perduraram, se apresentam de maneira mais óbvia na arquitetura de antigas cidades.

Arévalo Viagens Inesquecíveis
Vista da cidade de Arévalo

 

Arévalo, a amada vila de Isabel I

Nos hospedamos em Arévalo, na província de Ávila. A cidade evoluiu a partir de assentamentos pré-históricos. A localização era perfeita, já que estava cercada por dois afluentes, dos rios Adaja e Arevalillo. Após a conquista árabe, a cidade floresceu, agrupando diversas construções de estilo mudéjar. Por quase 3 séculos os povos muçulmanos, judeus e cristãos conviveram em comunhão, dentro e fora de suas muralhas. Mas esse momento pacífico acabou quando os reis católicos investiram em leis segregacionistas, resultando, décadas depois, na expulsão dos muçulmanos e judeus. Algo da cultura permaneceu, principalmente a icônica arquitetura, que prevalece em toda região.

E aqui, voltamos a estar na constante presença da Rainha Isabel, nascida há poucos quilômetros de Arévalo, que a essa altura, recebia o título de Cidade Real. E em Arévalo, a infanta passou sua infância e parte da adolescência, o que a fez criar fortes laços e bastante afeto pela cidade. Tanto que, em diversos documentos, cartas e textos, mencionava seu amor e nostalgia pela encantadora vila.

Mas a cidade também marca a história brasileira, já que ali foi oficialmente reconhecido o Tratado de Tordesilhas, assinado na cidade vizinha, de Tordesilhas, em 1494.

A situação atual…

Apesar de na atualidade, a cidade não reluzir o mesmo esplendor de séculos atrás, ainda tem seu valor turístico. Não resta muito de suas muralhas, mas seu centro medieval se mantém preservado. Parte dos históricos edifícios foram convertidos em centros governamentais e museus, o que auxilia na sua conservação.

Passear pelas ruas do antigo centro medieval é um deleite. Já que a cidade é pequena, se pode fazer tudo a pé e com bastante calma. Inclusive, visitar o Castelo de Arévalo, nos arredores da cidade. Aliás, um detalhe interessante é que o castelo, após perder sua função defensiva foi reutilizado como cemitério, depois como canteiro (local de onde se extrai pedras para a construção), e por fim, como silo, para armazenagem de trigo. Hoje funciona como museu do cereal e sede de eventos do Ministério da Agricultura.

Pois esta é uma das coisas que nos faz sempre refletir acerca dos caminhos que as coisas tomam. É muito comum ver símbolos de tanto poder com finais decadentes ou trágicos…

Arévalo fica em meio a extensos e planos campos de trigo, que nesta época do ano, se faziam dourado, a se perder no horizonte. Era exatamente isso o que buscávamos! O motivo, sequer sabemos explicar, mas nos atrai, nos faz pensar, nos encanta!

Castelo de Arévalo
Castelo de Arévalo

 

Paisagens memoráveis: os campos de Castela e Leão

Contudo, não foi à toa que escolhemos Arévalo como dormitório. Nesta região, há diversas outras cidades encantadoras para se conhecer. Algumas, muito mais famosas, como Ávila, Segovia e Salamanca. Outras, ainda tesouros “escondidos”, pequenas e encantadoras. Mas as vilas e cidades não estão tão próximas umas das outras como na Galícia. Muitas vezes, estão ligadas por estradas secundárias. E essa é uma das maravilhas da viagem. Para visitar estas cidades, entrávamos no carro e seguíamos pelas estradinhas simples, que cortavam os campos de trigos. A velocidade das estradas era reduzida, como de fato deveria ser a passagem pelas paisagens. Em alguns trechos, os campos dourados cediam lugar a um amontoado de coníferas (pinheiros, popularmente falando) de copas arredondadas, os “sabinares”.

Outras vezes, cortávamos caminho por pequenas vilas de poucas ruas. Os elementos que saltavam aos olhos eram sempre os mesmos: uma igreja em estilo mudéjar, com majestosas cegonhas cuidando de seus ninhos no alto da torre. Casas baixas e caiadas com uma cortina de algodão na porta. Como nas cidades interioranas do Brasil, também havia os olhares curiosos e desconfiados  acompanhando cada desconhecido que por ali passava.

Outro delicado toque da mãe natureza, que descobrimos depois, desagradar os agricultores, era a presença das papoulas vermelhas que insistiam em misturar-se aos trigos. As papoulas sempre nos chamaram atenção por sua simplicidade e exuberância. Então elas sempre nos vão encantar e melhorar o cenário onde estão.

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Paisagens de Castilla y León

 

Um roteiro memorável

E em meio a essas paisagens, visitamos Ávila, que oferece uma caminhada por um belo exemplar de muralhas medievais.  Fomos até o imponente Castelo de Coca, também de estilo mudéjar. Conhecemos Medina del Campo, que abriga o palácio onde a Rainha Isabel passou seus últimos dias, e também o Castelo de Moca, outro exemplar de fortaleza mudéjar. Estivemos também, no Museu das Vilas Romanas, em Puras, um local que marca o início da decadência cultural romana, onde as pessoas passaram a deixar as cidades para viver nos campos.

Nestes cenários também, vivenciamos o momento mais marcante de nossa estadia na região.

 

O que torna uma viagem inesquecível?

Era tardezinha de sábado, mas em junho, costuma anoitecer após as dez da noite. Era nosso último dia ali e havíamos feito uma trilha pela manhã e portanto, estávamos um pouco cansados. Havíamos percorrido todas as cidades que nos propusemos no planejamento da viagem. Entretanto, durante nossa estadia em Arévalo, nos contaram sobre mais uma vila que talvez nos interessasse conhecer: Madrigal de las Altas Torres. Não fizemos muita questão, mas de última hora, resolvemos fazer um passeio rápido e voltar antes do jantar.

Saímos do hotel por volta das 19 horas, de um dia ensolarado. Este horário está dentro do intervalo que os fotógrafos costumam chamar de “golden hour” (hora dourada), que seria o intervalo onde a luz natural se torna mais bonita para as fotografias. Em geral, se refere ao crepúsculo, isto é, os momentos seguintes ao nascer do sol e próximos ao pôr do sol.

E foi nesse clima de luzes douradas que percorremos os louros campos de trigo, numa estrada retilínea até avistar, ao longe, as torres de Madrigal. Tenho total consciência de que isso influenciou nossa percepção do destino visitado, mas a verdade é que o timing não poderia ser mais perfeito.

Conhecendo Madrigal

Fomos até o centro da cidade, onde estacionamos o carro e a pé, nos dirigimos para o portal de entrada da cidade. As casas são, em geral, construções mais recentes, algumas mantém a fachada de tijolos, talvez numa busca de manter as tradições mudéjar, outras, exibem paredes caiadas, que também nos remete a povos de clima quente e seco. As ruas todas estão calçadas com pequenas e arredondadas pedras avermelhadas.

As muralhas, construídas no século XIII, agora são apenas ruínas, mas ainda parecem delimitar a cidade, que parece não ter crescido nada em séculos de existência. No caminho até a muralha, encontramos com uma gigantesca praça que abriga um antigo hospital real, o Hospital de la Purísima Concepción, um cruzeiro ao centro e as instalações do monastério onde nasceu a Rainha Isabel. O Monasterio de Nossa Senhora da  Graça fica ao lado do Palácio de Juan II, que tem entrada na rua lateral à praça. Os edifícios podem ser visitados, mas como já era tarde quando fomos ao passeio, já estavam fechados.

Assim, continuamos nossa rota em direção a um dos 4 portões de entrada. Após atravessar a praça, passamos a caminhar lado a lado, seguindo a muralha. Ainda há restos de 23 torres distribuídas pela muralha que circulava o centro urbano. Algumas em bom estado, outras, no que parece ser apenas um esboço de torre. Já a muralha, parece ter se desfeito em alguns pontos, com a passagem do tempo. Em outros, deu sustentação a casas de construção bastante simples, mas charmosas.

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Muralhas de Madrigal de las Altas Torres

 

Coisas simples oferecem sensação de plenitude.

Por fim, alcançamos o portão, numa parte ainda bem preservada da muralha e duas torres. Trata-se de um belíssimo exemplar da ornamentada arquitetura mudéjar, em que o sistema defensivo foi inspirado em Toledo. Então, atravessamos seus belos arcos, que levam para fora da cidade, e nos deparamos com uma ajardinada praça que dá vistas às vastas plantações de trigo.

Sentados em um banco da praça, onde também se encontravam dois ou três casais de idosos, pudemos parar para gravar na memória, cada detalhe do que víamos. Estávamos diante de um cenário de cinema. Uma pequena e charmosa vila rodeada de plantações de cereais que se encontravam, já próximo ao horizonte, com o montanhoso e verdejante terreno da Serra de Guadarrama

A luz dourada, os campos, a vila e a leve brisa de final de tarde permitiram que desacelerássemos e apenas contemplássemos o momento. Os pensamentos, sempre agitados na mente de dois ansiosos se acalmaram e nos deixaram em paz. Aliás, essa é uma das melhores sensações das viagens: encontrar lugares que nos tragam a sensação de paz.

Claro que também rimos da nossa preguiça e relutância em sair do descanso no hotel. Embasbacados com as sensações e emoções que estávamos experimentando, fizemos as promessas que não necessariamente serão cumpridas, de deixar o comodismo de lado e sair mais.

Um pouco mais de Madrigal

Voltando para o centro, paramos para tomar algo em outra praça, junto à igreja de San Nicolau de Bari, construída no século XIII, e que demonstra resistir bravamente ao tempo. A praça estava ocupada pelos locais, em animadas conversas nas mesas dispostas ao longo de seu espaço. Mas quando saíamos, num horário bastante próximo ao jantar, recebia mais e mais pessoas.

Dali, podíamos avistar parte de outra igreja, a de Santa María del Castillo. Esta, está situada no ponto mais alto da cidade, de onde se pode ver os arredores da cidade. As vistas são maravilhosas. Seja pela beleza da igreja, construída em estilo românico, mas com ladrilhos (pequenos tijolos avermelhados), seja pelas vistas que se tem. Dali se pode ver em meio aos campos, antigos silos e as ruínas do que foi um grandioso convento, mas que naquele momento, não sabíamos do que se tratava.

Santa María del Castillo.
Igreja de Santa María del Castillo.

 

As surpresas do caminho

De volta ao carro, a ideia era voltar para Arévalo. Mas a saída da cidade nos levou em direção às ruínas que contemplávamos desde a igreja. Sem pensar duas vezes, deixamos o asfalto para seguir pela estrada de terra que levava até o local. Havia informações sobre tratar-se dos restos de um imenso convento extramuros, dedicado a San Agustín, fundado no século XIV e reconstruído no século XVI. No século XIX, foi desamortizado, processo que ocorreu com muitos centros religiosos na Espanha. Algum tempo depois, sofreu espoliação pelas tropas napoleônicas. Resta pouco do edifício em estilo herreriano. Em geral, parte da fachada principal e parte do claustro. Ainda assim, foi declarado Bem de Interesse Cultural, em 2007, e nos estimula a imaginar sua beleza, nos tempos áureos.

Outra paixão que não sabemos explicar é essa por ruínas. Talvez seja por estimularem nossa imaginação (quase infantil). Talvez seja pela beleza poética que elas agregam. Ou ainda pelas 1001 associações, reflexões filosóficas, históricas, sociais e metafóricas que elas permitem. Seja como for, elas nos atraem fortemente, nos hipnotizam.

Então, claro, já contei que a luz estava perfeita, agora já anunciando a chegada da noite, e que o cenário das ruínas era apaixonante. Mas neste momento, devo descrever o céu. O céu, nesta hora, passou a indicar a possibilidade de chuva. Densas nuvens com escuros nuances se formavam, mas sem preencher por completo o azul. Assim, com a luz do sol ainda refletindo nas nuvens, elas se tornavam prateadas e nada discretas. A nossa visão era, em primeiro plano, das ruínas de um monumental convento, com paredes bastante altas de tijolos. Atrás destas paredes, as amareladas plantações passaram a encontrar-se, no horizonte, com prateadas nuvens, que por vezes, deixava uma suave e amarelada luz atravessá-las.

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Ruínas do Convento de San Agustin

 

Quando o  acaso nos presenteia

Desde a nossa saída de Arévalo, havíamos entrado numa cadeia de prazeirosas descobertas. Uma nos levava à outra, e assim sucessivamente, trazendo sensações de alegria, do belo, de tranquilidade e de ser surpreendido.

Na saída do convento, ao invés de voltar pela estrada de onde saímos, seguimos pela estrada de terra, segundo indicação do GPS, que seguia em direção à Arévalo. Então decidimos continuar, pensando que em algum momento, voltaríamos para a estrada asfaltada. Passamos por um agricultor que vagarosamente colhia sua plantação de trigo com o auxílio de um trator. Ele parecia tão pequeno e tão solitário em meio aos extensos campos ainda sem colher.

Seguimos pela estrada de terra e cerca de 3 Km depois, nos deparamos com outra ruína. Mas desta vez, não se tratava de de um monumento, e sim, de um povoado inteiro. Chegamos em Villar de Matacabras, uma vila despovoada, cuja ação do tempo é impiedosa e parece estar dissolvendo as paredes das casas. A idéia que me veio à cabeça ao observar os vestígios dessa vila, foi como se eu estivesse dentro de uma obra do Dalí. Contam que ainda há uma casa habitada no povoado, de um agricultor que possui terras nos entornos da vila. De fato, havia uma casa com grandes portões e cachorros latindo.

O que se passou ali?

Por séculos, Villar de Matacabras dedicou-se ao cultivo de diversos grãos, Porém, com a mecanização da agricultura, sofreu com o êxodo rural. Da mesma forma, os mais jovens se foram, em busca de melhores condições de trabalho. A construção que melhor se conserva é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em estilo românico-mudéjar, e está localizada próximo a uma das saídas do povoado.

Os mais jovens foram deixando a cidade, os que ficaram foram falecendo, um por um, até sobrarem apenas dois habitantes em 2018. Atualmente, só ficou o Sr. Máximo Hernandez, com 87 anos, último morador da vila. Assim, ele realiza toda semana suas compras em Madrigal, momento que aproveita para socializar. Mas sempre retorna para o seu querido povoado, local que recusa a abandonar.

Ruínas de Villar de Matacabras
Ruínas de Villar de Matacabras

 

Toda vivência traz reflexões, aprendizados ou transformações

Caminhar por essas ruas me fez sentir algo nostálgico. Talvez por me  deixar extremamente intrigada, ou talvez, por eu fazer diversas projeções. Uma dessas projeções é pensar na cidade onde nasci, da qual meu bisavô participou da fundação  Em sua época de esplendor, chegou a ter dezenas de milhares de habitantes, e possuir um grande comércio, apesar de sua atividade econômica ser rural. Agora, já não acolhe nem meia dezena de milhar de habitantes e os jovens, como eu, meus irmãos e boa parte dos meus amigos de infância, procuraram oportunidades em outros centros. Talvez eu tenha visto em Villar de Matacabras, uma possível previsão de um infeliz destino para essa cidade que me proporcionou tantas aventuras na infância e adolescência. Se ela vai resistir, não sei. O que sei é que nada é imutável, nada é imortal.

Assim, já era noite quando chegamos ao hotel e com uma sensação segura de plenitude, de ter feito o melhor passeio de toda a viagem.

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Créditos da identidade visual do BEDA: Mariana Holtz estudante de design na Parsons New York. Mariana trabalha com ilustração de jogos e animações como o Geo Gravity e o The Magic Pencil. Também já ilustrou livros infantis como o “imagine” além de ter um projeto de histórias em quadrinhos contra fake news o Camaleão Leo Instagram @Mah_artz.

Um abraço e até logo!

2 comentários em “Viagens Inesquecíveis”

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