Turismo de Base Comunitária

Conheça e se encante pelo Turismo de Base Comunitária

Conheça e se encante pelo Turismo de Base Comunitária

O Turismo de Base Comunitária, apresenta uma proposta na qual se opõe ao turismo de massa.  Ele apresenta potencial de transformação social e de desenvolvimento sustentável do local. Isso porque tem como norteador, a promoção da qualidade de vida nos espaços onde é ofertado, além de benefícios sociais e conservação ambiental. Além disso, está relacionado com o Turismo de Experiência, com o Turismo Responsável, com o Turismo Sustentável, com o Turismo Étnico e com o Ecoturismo.

Portanto, neste post, você vai encontrar as informações necessárias para entender o que é o TBC, quais suas propostas, como ele atua e quais os seus benefícios. Acredito que te vai encantar!

 

Turismo de Base Comunitária ou Turismo Comunitário?

Antes de tudo, vamos esclarecer esta questão. Ambos termos são empregados como sinônimos, mas possuem uma sensível diferença. Assim, o Turismo Comunitário seria a ação em si, enquanto o termo Turismo de Base Comunitária, é mais utilizado para denominar o conjunto de ações e serviços ofertados pela comunidade local.

Barco e, rede
Barco com rede.

O que é o Turismo de Base Comunitária (TBC)?

Em resumo, o TBC é aquele que prioriza o protagonismo de comunidades locais. Isso ocorre porque essa modalidade turística está orientada a valorizar, difundir e preservar as culturas de comunidades. Isso tudo, diversificando, incrementando e desenvolvendo a base econômica local.

Acontece que o TBC se organiza com base nos recursos ofertados pela comunidade. Isto é, a oferta de serviços turísticos se dá a partir  de iniciativas coletivas e atividades do cotidiano daquela comunidade. Essas atividades passam a ser estruturados de maneira a proporcionar experiências ao visitante. Desta forma, agrega valor aos roteiros de viagem, gera emprego e renda para a região e ainda ajuda na proteção da cultura local, como ritos, festas, artes, gastronomia, etc.

Então, os serviços ofertados são geridos pela própria comunidade, bem como os recursos financeiros. Aliás, há transparência no modo em que estes recursos são empregados. Além disso, preconiza a colaboração mútua entre os moradores da comunidade, a cooperação. No mais, busca minimizar o impacto ambiental das atividades econômicas e do próprio turismo, bem como fortalecer ações de conservação natural.

Cabe aqui ainda, destacar que neste modelo turístico, o que se destaca é a experiência vivida ou trocada entre a comunidade e o turista. De certa maneira, trata-se de algo vivo, sem moldes e que pode tomar características próprias, já que é algo que vai além da contemplação e é estruturado a partir das relações humanas.

Artesanato do Amazonas
Artesanato e arte no Amazonas

+ Leia ainda: O que é Turismo de Experiência e porque ele é tendência na área. 

 

Como é realizado ?

Antes de mais nada, cabe registrar que não existe um modelo de turismo comunitário. Até porque, ele se baseia na característica cultural, ambiental, tradicional e cotidiana de cada comunidade que o oferece.

Assim, as ofertas em turismo comunitário podem ser voltadas para o envolvimento com alguma atividade econômica, artística, gastronômica, roteiros de caminhadas, e muito mais.

Na atualidade, existem órgãos que auxiliam na organização das comunidades para ofertarem turismo. Isso, por meio de cursos, e também, divulgando e ofertando os roteiros turísticos desenvolvidos nessas comunidades.

No Brasil, podemos citar algumas empresas que ofertam ou ajudam a promover este tipo de turismo. Mas existem outras. São elas: o Instituto Vivejar, a Braziliando, a Turismo de Experiência, o Instituto Gabiraba e a Turismo Consciente.  Vale a pena visitar os sites e conferir algumas ofertas de visitação.

 

Quais seus benefícios?

Neste modelo turístico, os anfitriões e visitantes atuam como colaboradores entre si. A comunidade não deve submeter-se aos desejos e demandas de seu hóspede. E estes, não encaram os serviços adquiridos como meros produtos a serem consumidos.

Para a comunidade, os maiores benefícios são a geração de renda, a viabilidade do desenvolvimento social equitativo, a preservação cultural e do ambiente ao seu entorno, e a valorização de seu modo de vida.  Além disso, o TBC possui o potencial de mobilizar a  comunidade na resistência (e sobrevivência) contra grandes corporações do turismo de massa que queiram ocupar seu território, ameaçando a qualidade de vida e as tradições populares do local, o bioma, ou até mesmo extinguindo-as. Mas também é uma possibilidade de troca e aprendizado, de interagir com pessoas com modos diferentes de vida, de observar e experimentar.

Para os turistas, os benefícios vão além de colaborar com um turismo ético e sustentável. Nessa modalidade turística, existe uma troca de cultura, de saberes, uma experiência imersiva e expansiva. As vivências proporcionam experiências espontâneas, significativas e individualizadas (mesmo que em atividades coletivas). Aqui, o visitante é atuante, participativo, ele vai tecendo a experiência conforme interage com o ambiente.

Turismo de base comunitária
O turismo revitalizando a vila de Candás, Galícia.

+ Leia também: Turismo Rural, Turismo Ecológico e Slow Travel

 

O Desafio BEDA Viajante 2021!

E aí, gostou de conhecer ou saber mais sobre o Turismo de Base Comunitária? Então não deixe de acompanhar os nossos conteúdos! Se você quiser mais informações, talvez goste deste estudo realizado pelo ICMBio, que explica de maneira mais detalhada o que abordamos aqui neste post.

E para ajudar o nosso projeto, você ainda pode deixar um comentário e compartilhar este texto. É simples e faz muita diferença para quem produz conteúdo!

Este post faz parte do Desafio BEDA Viagem (Blog Every Day August). Para quem ainda não sabe, um grupo de blogs de turismo tem publicado todos os dias neste mês de Agosto. Já entramos na última semana do desafio! Portanto, acompanhe o material incrível dessa turma!!

Beda Viagem
Banner do desafio Beda

Créditos da identidade visual do BEDA: Mariana Holtz estudante de design na Parsons New York. Mariana trabalha com ilustração de jogos e animações como o Geo Gravity e o The Magic Pencil. Também já ilustrou livros infantis como o “imagine”. Além disso, possui um projeto de histórias em quadrinhos contra fake news, o Camaleão Leo. Instagram @Mah_artz.

Não perca o conteúdo de amanhã! Um abraço!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima