Conimbriga

Conheça Conimbriga, as ruínas de uma cidade romana em Portugal

Conheça Conimbriga, as ruínas de uma cidade romana em Portugal

Um museu a céu aberto, ainda estudado, as ruínas de Conimbriga contam parte da história da ocupação romana em território português. Trata-se de uma cidade de importante passado comercial e estrutura urbanística impressionante.

 

História

A história documentada de Conimbriga se inicia na Idade do Bronze, cerca do século IX a.C.. Contudo, acredita-se que tenha sido habitada muito antes, por povos chamados cónios. Aliás, daí viria o nome da cidade, onde Conimbriga significaria algo  como “O Castro dos Cónios”. As descobertas arqueológicas também revelam que por volta do século XVIII a.C., a cidade era um importante ponto de comércio.

Já os romanos, chegaram ali no século II a.C.. Mais de um século depois, durante o governo de Augusto, a cidade foi remodelada segundo a arquitetura e cultura romana. Assim, os vestígios arqueológicos que vemos hoje escavados, retratam esta época, que inclusive, foi de maior esplendor da cidade. Na época, estima-se que o local possuía cerca de 5 mil habitantes.Também acredita-se que a cidade possuía um bom sistema de abastecimento de água e escoamento de resíduos.

Contudo, após a queda do Império Romano, a maneira de administrar as cidades muda, e com isso, também parte da sua configuração e importância administrativa. As mudanças ocorreram lentamente. Por volta do século V, por exemplo, as elites deixam o espaço urbano para construir as luxuosas vilas nos campos. Durante a ocupação sueca, chegou a ser o centro episcopal da região.

O que se sabe é que por volta do século IX, com as insistentes batalhas religiosas entre os cristão e muçulmanos (estes, haviam tomado o poder em diversas regiões hispânicas), Conimbriga foi finalmente abandonada.

Após seu abandono, sofreu espólio e caiu no esquecimento. Os relatos em sua referência confundiam-se com Coimbra.

 

Conimbriga

 

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O Museu Monográfico de Conimbriga

O museu foi criado no ano de 1962, com a finalidade de conservar e estudar as ruínas da cidade romana, abandonada desde o século IX. Na atualidade, quem conduz os estudos é a Universidade de Coimbra. As escavações se iniciaram em 1898, embora se soubesse da existência de Conimbriga, desde o século XVI. Na atualidade, apenas um sétimo do território que compreendia Conimbriga está escavado.

Nele, você pode percorrer as estruturas da antiga cidade, como o anfiteatro, dois fóruns, três termas, um templo, restos de um aqueduto, casas, além de um pedaço da estrada romana. É possível apreciar espaços de jardins e diversos mosaicos. Também há escavações de tempos posteriores, da ocupação dos povos visigodos.

Há ainda uma sala com importantes achados arqueológicos que vão desde as primeiras ocupações da região, até o seu abandono. Inclui ainda, peças resgatadas dos saques sofridos ao longo do tempo.

O museu fica aberto ao público todos os dias e a entrada custa €4,50. Contudo, as vendas dos ingressos se dá somente até 45 minutos antes de fechar. Isso porque o local é bastante grande e leva tempo para completar o circuito e conhecer todas as estruturas da antiga cidade, que são muito interessantes.

 

Mosaicos de Conimbriga
Mosaicos das ruínas de Conimbriga

 

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Como chegar em Conimbriga?

As ruínas de Conimbriga ficam a apenas 18 km de Coimbra. A melhor maneira de chegar ao local é de carro. De táxi, o trajeto pode custar em torno de €15 euros. Existe a opção de transporte público saindo de Coimbra, mas é melhor consultar a Rede de Transportes Públicos antes, já que não leva diretamente ao museu.

Vale salientar também, a importância de reservar algumas horas para a visita. A área que abrange os vestígios arqueológicos é bastante extensa, e muitas de suas partes, cheias de detalhes. Também leve roupas e calçados confortáveis.

 

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Lembrando que este post é mais um da nossa maratona do mês de agosto, o mês do Blog. Já estamos na 3ª semana! Portanto, não deixe de acompanhar até o final!

Um abraço e até amanhã!

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